sábado, 10 de julho de 2010

Pudim, nada.


Hora da sobremesa. Família reunida, barrigas cheias depois da macarronada dominical, crianças pulando pra ver se tem chocolate. E ele. Sempre na retaguarda, observando.

Estamos falando do Pudim. Uma sobremesa, um simples doce. Excluído dos cardápios infantis, sofrendo no anonimato. O que muitos não sabem é que o Pudim é solitário. Não tem amigos.

“O Leidensado (leite condensado, apelido dado pelos próximos) faz um clubinho com o Carãomelo (caramelo) contra mim. Aí eu fico sozinho.” Diz o pobre Pudim.

Mas eles devem ter um motivo. Será que o Pudim é esse santo mesmo ou é falseta? Fiz umas pesquisas e descobri o passado (literalmente) sujo do nosso assunto de hoje.

De acordo com minhas fontes, o Pudim trabalhava como camelô antes de virar sobremesa, e vendia produtos de limpeza contrabandeados, que não limpavam. Sujo, bem sujo.

Depois de denúncias anônimas, abandonou o ramo e virou telefonista de marketing. Não deu certo. Sua última saída foi ligar para a Tia Anastácia, e foi aí que ele se tornou o que é hoje, vivendo no Sítio do Picapau Amarelo.

Isso pode ser verdade. Ou não. Afinal, quem realmente sabe tudo sobre o Pudim? Ninguém, ou nada.

Beijo me liga pra gente entrar pro clubinho do Leidensado.

Maior adorador do Pudim; grande Cosmo.

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