terça-feira, 27 de julho de 2010

Canelas, nada.

Comida? Parte da perna? Pode ser.

Provavelmente, quando escutamos ‘canela’ pensamos nessas coisas.

“Minha canela ta roxa” – Como esse blog adora desvendar a origem dos nomes, aí vem.
Canela. Can ela. Não. Vou contar a historia, é verdadeira. Meu tatatataravô estava lá.



Devo lembrá-los que o ocorrido a seguir aconteceu na pacata cidade de Canela, em RS. Prosseguindo.

Joãozinho (sim esse nome era no diminutivo) estava cortando cana. E as empilhava do seu lado. Josefina e Joana apareceram e pediram para ajudar. Levaram as canas para a cozinha. Enquanto Joãozinho terminava o serviço, Jitovaldo (meu tatatataravô), coronel daquela fazenda, veio observá-lo.

“Joãozinho! Onde que cê boto as cana cortada?”

“Sinhô, tava bem aqui ó, mais fois canelas”

Certamente, como era uma fazenda, Joãozinho queria dizer “com elas”. Jitovaldo naquele momento da história estava com umas canelas amarradas nas pernas. Para deixar cheiroso. Já existia coxa. Já existia joelho. Já existia pé. Então, Jitovaldo batizou a canela de canela.



Acreditem. Nós, do blog, temos muitas informações como essa. São sigilosas. Confiamos em vocês para contar, então, quietinhos.

Beijo me liga pra comer coxa de frango com a Josefina.

Créditos: @laura_albano

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